O Radar Litoral recebeu nas últimas semanas uma série de reclamações quanto ao serviço dos Correios em São Sebastião. A reportagem esteve no...
O Radar Litoral recebeu nas últimas semanas uma série de reclamações quanto ao serviço dos Correios em São Sebastião. A reportagem esteve no Centro de Distribuição, no bairro do Porto Grande, e constatou os problemas de estrutura enfrentados pelos funcionários. Além do forte calor no galpão, o número reduzido de carteiros, a falta de veículos e a desativação de postos comunitários são alguns dos problemas citados.
Moradores reclamam da demora para a entrega de correspondências e encomendas, especialmente em bairros da Costa Sul. Na semana passada, quando a reportagem esteve no Centro de Distribuição, alguns usuários do serviço se dirigiam ao local para buscar encomendas que não chegaram ao endereço.
Funcionários da própria empresa relatam o problema. Um deles é que o último concurso público ocorreu em 2011. Com isso, o déficit é de 10 carteiros. Hoje são 35 funcionários, porém, 23 em atividade, devido a férias e licenças médicas.
No mapa das entregas, a cidade está dividida em 26 distritos e, devido à falta de profissionais, a divisão chega a ter um carteiro para cobrir dois distritos. Segundo relato de funcionários, são apenas três carros para atender do Canto do Mar a Boracéia, nos mais de 100km de costa. A frota tem ainda 14 motos, mas todas com bastante tempo de uso.
Nos dias de calor, o Centro de Distribuição, um galpão localizado na Avenida Guarda Mor, no bairro Porto Grande, tem altas temperaturas já que o ar-condicionado encontra-se quebrado. Ainda de acordo com os funcionários, todas as seis agências comunitárias (Costa Norte, São Francisco, Topolândia, Maresias, Boiçucanga e Juquehy) foram fechadas no final do ano passado.
Outro lado
Em relação ao déficit de carteiros, apontado por funcionários, a empresa contesta. "Essa informação não procede. O efetivo está ajustado. O estudo técnico mais recente para dimensionar o efetivo de carteiros em São Sebastião foi realizado em novembro/2016 pelos Correios. Ao todo, o levantamento apontou a necessidade de 38 carteiros. Deste total, a unidade de distribuição já conta 37 carteiros", diz a nota oficial.
Sobre o número reduzido de veículos (apenas três carros para atender mais de 100km de costa), os Correios relatam na nota ter dimensionado superior ao limite para entrega. "A partir de fevereiro de 2017, a unidade de distribuição de São Sebastião receberá mais 1 (um) veículo próprio dos Correios, ampliando assim a frota. Além disso, em dezembro/2016, foi alocado um carro extra para atender temporariamente a alta demanda do período".
A falta de ar-condicionado no galpão utilizado para a seleção das entregas de correspondências, também constatado pela reportagem, a empresa diz que "essa informação não procede. A unidade de distribuição possui aparelhos de ar condicionado e vários ventiladores para climatização do ambiente de trabalho. Para um dos aparelhos de ar condicionado, que apresentou problemas, e alguns ventiladores, que não estão funcionando, já estão sendo feitos os reparos necessários".
Para a questão do fechamento das agências comunitárias na Costa Norte, Topolândia, São Francisco, Maresias, Boiçucanga e Juquehy, os Correios ressaltam que "as Agências Comunitárias – AGCs são frutos de parceria dos Correios com as Prefeituras Municipais. Nessas unidades, o Município é responsável por providenciar funcionário para atender a população com os serviços de correio. No caso das AGCs dos bairros de Costa Norte, Topolândia, Boiçucanga e Juquehy, as atividades seriam encerradas oficialmente em 14/7/2017. Porém, os Correios foram comunicados pela atual administração da Prefeitura de São Sebastião que os funcionários dessas AGS, contratados pela administração municipal anterior, foram exonerados da atividade. A administração atual informou não possuir disponibilidade de funcionários para manter essas unidades em funcionamento e não pretende manter o convênio até o encerramento previsto. Dessa forma, as atividades nessas unidades tiveram que ser encerradas antecipadamente".
Ainda na nota oficial, a empresa salienta que "os Correios realizam periodicamente estudos visando à adequação de sua Rede de Atendimento. As AGCs estão sendo encerradas por não atenderem aos parâmetros da Portaria 6.206/2015 do Ministério das Comunicações, que estabelece metas de universalização e qualidade dos serviços postais básicos. Quanto à permanência das AGCs de Maresias (que abrange os bairros Boiçucanga e Juquehy) e São Francisco da Praia, os Correios estão negociando com a Administração Municipal".
Fonte: Rádio Litoral
Moradores reclamam da demora para a entrega de correspondências e encomendas, especialmente em bairros da Costa Sul. Na semana passada, quando a reportagem esteve no Centro de Distribuição, alguns usuários do serviço se dirigiam ao local para buscar encomendas que não chegaram ao endereço.
Funcionários da própria empresa relatam o problema. Um deles é que o último concurso público ocorreu em 2011. Com isso, o déficit é de 10 carteiros. Hoje são 35 funcionários, porém, 23 em atividade, devido a férias e licenças médicas.
No mapa das entregas, a cidade está dividida em 26 distritos e, devido à falta de profissionais, a divisão chega a ter um carteiro para cobrir dois distritos. Segundo relato de funcionários, são apenas três carros para atender do Canto do Mar a Boracéia, nos mais de 100km de costa. A frota tem ainda 14 motos, mas todas com bastante tempo de uso.
Nos dias de calor, o Centro de Distribuição, um galpão localizado na Avenida Guarda Mor, no bairro Porto Grande, tem altas temperaturas já que o ar-condicionado encontra-se quebrado. Ainda de acordo com os funcionários, todas as seis agências comunitárias (Costa Norte, São Francisco, Topolândia, Maresias, Boiçucanga e Juquehy) foram fechadas no final do ano passado.
Outro lado
Em relação ao déficit de carteiros, apontado por funcionários, a empresa contesta. "Essa informação não procede. O efetivo está ajustado. O estudo técnico mais recente para dimensionar o efetivo de carteiros em São Sebastião foi realizado em novembro/2016 pelos Correios. Ao todo, o levantamento apontou a necessidade de 38 carteiros. Deste total, a unidade de distribuição já conta 37 carteiros", diz a nota oficial.
Sobre o número reduzido de veículos (apenas três carros para atender mais de 100km de costa), os Correios relatam na nota ter dimensionado superior ao limite para entrega. "A partir de fevereiro de 2017, a unidade de distribuição de São Sebastião receberá mais 1 (um) veículo próprio dos Correios, ampliando assim a frota. Além disso, em dezembro/2016, foi alocado um carro extra para atender temporariamente a alta demanda do período".
A falta de ar-condicionado no galpão utilizado para a seleção das entregas de correspondências, também constatado pela reportagem, a empresa diz que "essa informação não procede. A unidade de distribuição possui aparelhos de ar condicionado e vários ventiladores para climatização do ambiente de trabalho. Para um dos aparelhos de ar condicionado, que apresentou problemas, e alguns ventiladores, que não estão funcionando, já estão sendo feitos os reparos necessários".
Para a questão do fechamento das agências comunitárias na Costa Norte, Topolândia, São Francisco, Maresias, Boiçucanga e Juquehy, os Correios ressaltam que "as Agências Comunitárias – AGCs são frutos de parceria dos Correios com as Prefeituras Municipais. Nessas unidades, o Município é responsável por providenciar funcionário para atender a população com os serviços de correio. No caso das AGCs dos bairros de Costa Norte, Topolândia, Boiçucanga e Juquehy, as atividades seriam encerradas oficialmente em 14/7/2017. Porém, os Correios foram comunicados pela atual administração da Prefeitura de São Sebastião que os funcionários dessas AGS, contratados pela administração municipal anterior, foram exonerados da atividade. A administração atual informou não possuir disponibilidade de funcionários para manter essas unidades em funcionamento e não pretende manter o convênio até o encerramento previsto. Dessa forma, as atividades nessas unidades tiveram que ser encerradas antecipadamente".
Ainda na nota oficial, a empresa salienta que "os Correios realizam periodicamente estudos visando à adequação de sua Rede de Atendimento. As AGCs estão sendo encerradas por não atenderem aos parâmetros da Portaria 6.206/2015 do Ministério das Comunicações, que estabelece metas de universalização e qualidade dos serviços postais básicos. Quanto à permanência das AGCs de Maresias (que abrange os bairros Boiçucanga e Juquehy) e São Francisco da Praia, os Correios estão negociando com a Administração Municipal".
Fonte: Rádio Litoral
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